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A metodologia deste estudo tem como objetivo estruturar a forma de levantamento e análise dos dados relacionados à eficácia da mecanoterapia no tratamento da osteoporose. De acordo com Barrios Gordillo (2024), essa condição afeta predominantemente mulheres no período pós-menopausa devido à redução dos níveis de estrogênio, hormônio essencial para a manutenção da homeostase óssea. A osteoporose compromete a funcionalidade motora dos indivíduos, limitando sua mobilidade e aumentando o risco de quedas e lesões, o que impacta diretamente a qualidade de vida e a independência funcional dos pacientes (Guimarães; Borges; Cabral, 2022). O documento explora os recursos mecanoterapêuticos, suas características e aplicações, além de discutir a relação entre mecanoterapia e cinesioterapia. A diferenciação para o tratamento se dá na intensidade, pois cada caso necessita de uma carga maior ou menor, e a frequência dos exercícios também varia. O fisioterapeuta deve avaliar a necessidade do paciente para montar sua série de exercícios, pois há restrições em casos de doença cardiopulmonar grave, inflamação e dor, logo uma avaliação completa é indispensável.
MECANOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA FISIOTERAPÊUTICA EM CASOS DE OSTEOPOROSE
Os exercícios mecânicos ativam vias de sinalização envolvidas na hipertrofia muscular, como a via PI3K/AKT/mTOR, que regula o crescimento das fibras musculares e sua capacidade de suportar carga. Nesse contexto, a aplicação de estímulos mecânicos por meio da mecanoterapia atua na adaptação fisiológica do sistema musculoesquelético, promovendo ganhos substanciais na mobilidade e estabilidade desses pacientes. Guimarães, Borges e Cabral (2022) investigaram o uso da mecanoterapia na prevenção de quedas em idosos, observando que os estímulos mecânicos reduzem a instabilidade postural e melhoram o equilíbrio. Ambos os estudos indicam que, embora a reabilitação convencional contribua para a estabilidade biomecânica, a mecanoterapia pode intensificar essa resposta, reduzindo o impacto da osteoporose sobre a mobilidade. Estudos demonstram que a mecanoterapia pode atuar na prevenção e no tratamento da osteoporose ao estimular a atividade osteoblástica e reduzir a taxa de reabsorção óssea.
Benefícios
Singh et al. (2023) reforçam essa abordagem ao avaliar a terapia vibratória acessibilidade para cadeiras de rodas de corpo inteiro na osteoporose senil, demonstrando benefícios na preservação da densidade óssea e na funcionalidade motora. Gulrandhe et al. (2024) exploraram a mecanobiologia na regeneração óssea, demonstrando que os estímulos mecânicos modulam a atividade celular e favorecem a plasticidade tecidual. Crevenna (2024) discutiu o papel da medicina física na reabilitação musculoesquelética, enfatizando que a combinação de abordagens fisioterapêuticas pode ser benéfica para o tratamento da osteoporose.
Mecanoterapia
A mecanoterapia tem se mostrado uma estratégia promissora no tratamento da osteoporose, impactando diretamente na melhoria das funções motoras e na prevenção de fraturas. Antanaviciute (2023) investigou os efeitos da estimulação nanovibracional sobre fibroblastos dérmicos, demonstrando que a exposição a vibrações controladas potencializa a regeneração celular e otimiza a matriz extracelular. Esse mecanismo pode ser aplicado na osteoporose, já que os estímulos mecânicos ativam vias de sinalização intracelular responsáveis pela remodelação óssea. Dessa forma, os efeitos da mecanoterapia sobre a força muscular, o equilíbrio e a funcionalidade motora são amplamente documentados na literatura, consolidando essa abordagem como uma estratégia essencial na reabilitação de indivíduos osteoporóticos. Diversos estudos destacam a eficácia da mecanoterapia na indução da osteogênese, promovendo uma resposta adaptativa dos tecidos ósseos e musculares. Além disso, a mecanoterapia atua diretamente na recuperação da mobilidade, aprimorando o equilíbrio postural e fortalecendo a musculatura de sustentação, essenciais para a redução do risco de quedas em pacientes idosos.
A mecanoterapia pode ser integrada a técnicas tradicionais, como a eletroterapia e a mobilização passiva, potencializando a eficácia dos tratamentos. Outro critério fundamental foi a abordagem direta do tema, restringindo a pesquisa a estudos que analisassem a relação entre mecanoterapia e osteoporose, incluindo aspectos de melhora das funções motoras e prevenção de fraturas. Segundo Activa (2024), a cinesiterapia baseada em mecanoterapia promove estímulos mecânicos que aumentam a atividade celular no tecido ósseo. A aplicação controlada de carga mecânica sobre o osso gera deformações mínimas na matriz extracelular, desencadeando a ativação dos osteócitos, que são células mecanossensíveis responsáveis por iniciar a resposta adaptativa do tecido ósseo. A abordagem qualitativa favorece a compreensão das evidências científicas, ajudando a correlacionar os dados apresentados e possibilitando uma reflexão crítica sobre os achados. Esses estudos foram analisados sistematicamente para identificar pontos convergentes e consolidar uma visão abrangente sobre os efeitos da mecanoterapia no contexto da osteoporose.
O documento discute a mecanoterapia, que consiste no treinamento com aparelhos de resistência graduada para fortalecimento muscular e ganho de amplitude articular. Para Zander, a chave para a saúde não era o sangramento do paciente, o vómito, as acrobacias estenuantes, ou outras curas alopáticas da época.
Academia Terapêutica / Mecanoterapia
Plaza Bravo (2022) ampliou essa análise ao estudar os efeitos da mecanoterapia combinada com terapias alternativas na artrite reumatoide, verificando que a associação entre estímulos mecânicos e técnicas manuais pode potencializar os ganhos funcionais. Essa abordagem é comparável à terapia manual tradicional, que também busca restaurar a função articular, porém de forma menos automatizada. Enquanto a fisioterapia convencional depende da aplicação manual de forças pelo terapeuta, a mecanoterapia robótica permite a replicação controlada dos estímulos mecânicos, otimizando a resposta muscular e articular. A mecanoterapia não apenas promove a remodelação óssea, mas também exerce influência na prevenção de fraturas e quedas em pacientes idosos, como demonstrado por Guimarães, Borges e Cabral (2022).
- Activa (2024) discute a cinesiterapia passiva e seus princípios fisiológicos, destacando que essa abordagem se baseia na mobilização de segmentos corporais sem ação ativa do paciente.
- A continuidade das pesquisas nessa área permitirá um avanço significativo na compreensão dos mecanismos fisiológicos envolvidos e na aplicação de estratégias terapêuticas ainda mais eficazes.
- Segundo Activa (2024), os princípios fisiológicos da cinesiterapia aplicada à mecanoterapia demonstram que os estímulos mecânicos induzem respostas celulares que aumentam a resistência dos tecidos ósseos e musculares.
- Os métodos utilizados variam conforme o tipo de estímulo mecânico aplicado, a intensidade e a frequência das sessões terapêuticas, gerando inconsistências na análise dos efeitos da mecanoterapia sobre a osteoporose.
Seus estudos indicam que a estimulação mecânica ativa canais iônicos sensíveis à tensão, como os canais TRPV4 e Piezo1, que regulam a resposta celular ao estímulo mecânico e influenciam diretamente o metabolismo ósseo. Além disso, a mecanoterapia pode ser combinada com outras técnicas, como a cinesterapia passiva e ativa, otimizando os resultados terapêuticos e proporcionando um tratamento individualizado para os pacientes. Dessa forma, este estudo reafirma a mecanoterapia como uma abordagem eficaz na reabilitação de indivíduos osteoporóticos, ressaltando sua contribuição para a preservação da funcionalidade motora e a redução da incidência de fraturas. A continuidade das pesquisas nessa área permitirá um avanço significativo na compreensão dos mecanismos fisiológicos envolvidos e na aplicação de estratégias terapêuticas ainda mais eficazes.